Depois de passar a semana inteira detonando a ação da PM sobre os vandalos, imprensa "progressista" agora quer abandonar o barco por suspeitar que os manifestantes sâo direitistas. Observe este artigo esclarecedor de Reinaldo Azevedo:
Mais uma aposta? Sem o MPL nos protestos, a adesão da imprensa vai despencar. Um colega de uma das redações destepaiz
me telefona e me conta do enorme desconforto dos engajadinhos. Os que
chegavam da rua numa excitação verdadeiramente pré-revolucionária
começaram a achar que, de fato, existe uma conspiração contra o PT, o
governo Dilma, as esquerdas, os progressistas etc. Já há gente propondo
que se identifiquem quais são os “grupos de direita” que hostilizaram os
companheiros vermelhos na passeata desta quinta, na Paulista. Pois é…
Os que nunca se interessaram pela origem de grupos como o MPL ou o
“Juntos!” agora querem tirar tudo a limpo.
E por que
vai cair a adesão? Por razões pavlovianas. Setores da imprensa não podem
ouvir a palavra “direita” que começam a babar — e não é de satisfação.
Começam a babar e não é à espera de uma recompensa. Trata-se de
ignorância mesmo. Estamos vivendo dias em que se renuncia ao apreço pela
informação em nome da construção de uma mundo melhor e mais justo. O
nosso jornalismo não continua a afirmar, por exemplo, que existe um
“projeto da cura gay”??? O tratamento que a imprensa, especialmente as
TVs, dispensou às PMs de todos os estados nesses dias é uma das coisas
mais indecorosas e irresponsáveis de que tenho memória.
O
desconforto já vinha crescendo um tantinho quando se descobriu que Dilma
e seus aliados nos estados, e não Alckmin, estavma arcando com o custo
político do outono da anarquia. Agora, com a saída dos “companheiros” do
MPL, pode se dar o desengajamento.
A partir
de agora, se a PM descer o porrete “na direita” em São Paulo, não haverá
comoção. Não faltará quem diga que essa “classe média” tem de apanhar.
Afinal, a exemplo de Marilena Chaui, boa parte da imprensa também
“odeeeeia a classe média”, certo?
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